Na semana de 2 a 9 de Abril, decidi mandar uma carta
ao Presidente da Republica devido à admiração que tenho por ele e ao sonho de
um dia conhecê-lo pessoalmente. Nesta semana sonhei outra vez com ele – fez uma
proposta de trabalho para ser sua assessora, trabalhar com ele no Palácio de Belém.
Vou-vos descrever o que me passou pela cabeça, já que sonhar e imaginar não é
proibido nem se paga impostos – só lê quem quer!
Como já referi, sonhei que o Presidente Marcelo me
fez uma proposta de trabalho. Vocês leitores preguntam como, se ele não me
conhece. Então eu explico.
Eu mandei-lhe uma carta a dizer que um dos meus
sonhos era conhecê-lo e que ainda não tinha conseguido trabalho (muitas
empresas colocam entraves quando sabem que tenho uma incapacidade). Respondeu-me
e marcou um dia para eu ir conhecê-lo pessoalmente, como os meus pais trabalhavam
nesse dia fui com a minha amiga e terapeuta. Quando chegamos ao Palácio de
Belém falámos com o segurança, mostramos a respetiva resposta da carta e a
nossa identificação. Como o Presidente ainda não tinha chegado, uma senhora
mostrou-nos o Palácio todo e quando estávamos no jardim, apareceu o Presidente.
Agradeci-lhe o convite e disse que vim com a minha amiga Joana. O Presidente
disse que era uma honra receber-me, um prazer saber que sou sua fã, uma
felicidade em poder realizar o meu sonho e que tinha pena que os meus pais não
tivessem vindo, pois gostava e queria falar com eles.
Seguidamente, levou-nos para uma sala com sofás (ele
convidou a minha amiga para se sentar) e como não sabia que eu andava nem que me
segurava a pé colocou-me no meio deles. Só que como a cadeira-de-rodas não é
muito confortável, eu preguntei se poderia ir para o sofá e ele disse que sim,
mas ficou com uma cara de preocupação.
- “Como vamos conseguir colocá-la no sofá?”
Nisto eu travei a cadeira, eles levantaram-se,
auxiliei-me nos braços deles e levantei-me. Disse-lhes que não precisava de
ajuda e que se podiam sentar que eu conseguia ir sozinha, questionando a minha
amiga Joana: “Então Joana, tu não me conheces? Eu sei andar e levantar-me
sozinha. No entanto, sei fazer quase tudo sozinha. Só preciso da cadeira para
trajetos longo. Tu sabes, Joana! O Senhor Presidente é que não sabe.”
A Joana respondeu: “Eu sei disso e sei que queres
fazer tudo sozinha. Mas, só ia dar-te muita ajudinha.”
O Presidente ficou muito espantado e não se sentou.
Levantei-me e pedi licença para me esticar, de
seguida perguntei ao Presidente se podia dar-lhe um abraço, ele chegou-se para
a minha beira e abraçamos. Nisto, apoiei-me à perna da Joana, que estava
sentada, para me sentar ao seu lado. O Presidente ficou espantado e só se
sentou quando eu já estava sentada e disse: “Não sei como a Rita é. Quais as
suas limitações.”
A conversa prolongou-se. Falámos sobre mim, quais
eram as minhas limitações, porque tenho esta deficiência, como é o meu
dia-a-dia, entre outras. O Presidente fez-me imensas preguntas, de entre as
quais como eu conseguia fazer a minha higiene, alimentação e onde gostava de
viver e trabalhar. Eu respondi: “Adorava viver em Lisboa ou arredores. Se
vivesse aqui gostava de trabalhar numa grande empresa ou, quem sabe, aqui ao
lado da pessoa que sou fã, no Palácio de Belém. Era um sonho!”
No fim de saber tudo sobre mim e de responder às
suas questões, o Presidente afirmou: “Não sei se devo dizer já que os teus pais
poderão não concordar, mas tenho uma proposta para te fazer”.
Eu questionei: “Diga Senhor Presidente Marcelo – agora
estou mesmo curiosa e não saiu daqui sem saber.”
Ele lá disse: “A minha proposta, já que não consegue
emprego, é vires trabalhar para o Palácio Belém.”
Fiquei excitada e interrompi-o: “Consigo?”
Ele disse: “Sim, comigo, para minha assessora!”
O meu sorriso era de orelha a orelha e os olhos
encheram-se de água. A minha amiga abraçou-me e disse: “Não chores, tu tens
sorte. Aproveita!”
Lá me acalmei, abracei-o e declarei: “Muito
obrigada. É um sonho trabalhar aqui, mas tenho que ver se os meus pais estão dispostos
a se mudarem para Lisboa. Porque, como já referi, eu sou quase autónoma mas não
o suficiente para viver sozinha.
O Presidente disse: “Eu sei que gostavas muito e vou
fazer tudo para que venhas para aqui.”
Eu interrompi: “Vai ser difícil. A minha mãe não vai
vir nem deixar que eu venha, apesar de eu ser adulta tenho algumas limitações.”
Ele preguntou: “Queres que fale com os teus pais?”
Eu preguntei: “E se ela disser que não se muda para
aqui? Eu já não posso vir, pois como vou viver aqui sozinha?”
O Senhor Presidente parou para pensar e de repente
acrescentou: “Eu pensei nisso tudo e falei com a minha empregada que tenho em
casa. Pensamos em acolher-te em casa, tenho espaço para ti e a minha empregada
pode ajudar-te e “cuidar” de ti.
Ao ouvir isto, as lágrimas escorreram-me pela cara abaixo
e abracei-o. A minha amiga, também se emocionou e disse-me para aproveitar esta
oportunidade, que me iria ajudar a convencer os meus pais. Nisto, ocorreu-me
uma ideia. O Presidente ligar para a minha mãe, explicando-lhe tudo e marcar um
dia para falar com eles pessoalmente, na nossa casa.
Assim foi. Eu liguei para a minha mãe e passei a
chamada para o Presidente. Falaram durante 15 minutos e combinaram um dia para ele
vir à nossa casa, conversar e ver como era o meu dia-a-dia. No entanto, pareceu
que a minha mãe não tinha ficado reticente.
Quando viemos embora, agradeci imenso e o Presidente
disse-me que iria tentar convencer os meus pais e que não iria desistir de
“mim”. Trocamos o número de telemóvel e as respetivas moradas e, afirmou que no
dia 10 vinha a minha casa – ao domingo não tem compromissos presenciais e a
minha mãe tem a tarde livre.
Quando chegamos a Barcelos a minha mãe foi-nos
buscar ao comboio e explicamos-lhe tudo – ela pensava que o Presidente disse aquilo
com pena e que não iria aparecer aqui no dia marcado. A minha amiga, ao ouvir
isto, disse: “Dona Té, isso é mentira. O Presidente fez a proposta de trabalho,
só que a Rita disse que era difícil porque não era autónoma o suficiente para
viver sozinha e que os seus pais, em princípio, não podiam vir devido ao trabalho.
Ele já tinha pensado nisso e já tinha falado com a sua empregada, que a
ajudaria no que fosse necessário.”
A minha mãe ficou a pensar nisso.
Em casa, falamos os três em família e afirmei que
gostava de ir viver essa experiencia e se não me ambientaliza-se me vinha
embora, mas os meus pais, principalmente a minha mãe, não gostou da ideia e
disse que não me deixava ir.
No dia marcado, o Presidente ligou-me a dizer que chegaria
a minha casa no final do almoço. Quando chegou, a minha mãe disse que não
esperava que viesse, pensava que estava na brincadeira. Ele afirmou que quando
me conheceu falou a sério e que gostava mesmo que eu fosse viver e trabalhar
com ele. Conversaram sobre mim enquanto observava como eu comia, andava, fazia
a minha higiene e questionou á minha mãe: “Dona Teresa, a sua filha faz
praticamente tudo sozinha. Só precisa que coloquem as coisas à sua frente, como
o prato da comida, e a ajudem em pequenas coisas, de resto ela faz tudo com o
seu tempo e o que não conseguir estamos lá nós, eu e a minha empregada, para
ajudar. Eu gostava que a Rita viesse e era uma companhia para mim, gostei e
gosto da sua filha é muito querida e lutadora. Deixe ela vir comigo!”
A minha mãe acrescentou: “Mas a Rita nunca foi para
lado nenhum sozinha, a ideia de ela sair de casa faz-me um pouco de confusão. E
depois ela não consegue ser autónoma o suficiente para estar sem os pais. Como
vai ser?”
Ele respondeu: “Eu sei que a sua filha nunca esteve fora
de casa. Enquanto a sua filha não experimentar se consegue ser autónoma nunca
irá saber. No que diz respeito a se deslocar, eu e a minha empregada levámo-la
ao trabalho, onde ela precisar de ir. A Rita pode ir uma semana à experiência –
se se habituar fica, se não vem-se embora.”
O meu pai só chegou na hora de jantar e convidámos o
Presidente a jantar connosco. Durante o jantar, a minha mãe conversou com o meu
pai e aceitaram a proposta de ir uma semana. No final do jantar conversámos um
pouco e decidimos ir no dia seguinte para Cascais – pois nesse dia os meus pais
estavam de folga e ficavam a conhecer a casa aonde ia ficar.
Nessa noite não conseguia dormir, estava feliz,
agitada e ansiosa. No dia seguinte, tomámos o pequeno-almoço e seguimos viagem –
durante o trajeto falamos sobre nós e o Presidente falou-nos sobre si e como
era o seu dia-a-dia. Explicou-me que nessa semana eu não iria trabalhar, mas
iria ao Palácio de Belém para conhecer as pessoas e saber quais iam ser as
minhas funções.
Quando chegamos à sua casa, a empregada recebeu-nos
com imensa simpatia e gentiliza. Começou a falar comigo e a apresentar a casa,
levou-me a conhecer o quarto onde iria ficar e conversamos sobre as minhas
dificuldades. Entretanto estava na hora do almoço, a empregada tinha preparado
o almoço para todos, só que esta não queria almoçar connosco porque era
empregada – mas insistimos para se sentar à mesa connosco para verificar as
minhas dificuldades.
No fim do almoço, o Presidente convidou-nos para ir
até à beira-mar, só que eu não consigo andar muito, e preguntei: “É muito
longe? Qual é a distância?”
Ele respondeu que era perto – 5 minutos a pé – 5 minutos
para uma pessoa sem limitações mas para mim é 10 ou 15 minutos. Assim, preferi
que fossem eles e eu ficaria com a empregada e assim conhecíamo-nos melhor.
Era já final da tarde e eu estava com fome.
Envergonhada desabafei com a minha mãe, mas a empregada ouviu e disse: “Rita,
quando tiveres fome ou precisares de alguma ajuda, diz-me. Não tenhas vergonha,
eu estou aqui para isso, faz de conta que sou tua familiar. Anda comigo dizer-me
o que queres lanchar.”
O Presidente olhou para mim e disse: “Não podes ter
vergonha, Rita. Se vais ficar aqui, na minha casa, tens que deixar a vergonha
lá fora e sentir-te à vontade.”
De seguida, mostrei o quarto aos meus pais e no fim
de mostrar o quarto, estando só nós os três, os meus pais pediram-me para me
comportar, para lhes ligar todos os dias e se não gostasse ou não me adaptasse que
lhe ligasse, que me viriam logo buscar.
Na despedida disseram-me para não chatear o
Presidente e pediram-lhe para cuidar bem de mim, pois era uma menina de ouro e
que era a vida deles. Foi uma despedida emocionante porque sou tudo para os
meus pais. Ao assistir a isto, disse: “Mãe e pai, eu não vou emigrar para outro
país, estou a uma pequena distância de vós. Não se preocupem comigo, eu fico
bem e ligo-lhes várias vezes por dia. Esta experiência vai ser muito boa para
eu crescer. Obrigada por terem confiança em mim. Amo-vos!”
O Presidente acrescentou: “Não se preocupem, a Rita
fica bem! Eu tratarei muito bem da vossa filha, tratarei como fosse minha
filha. A Rita é uma menina especial, que me afeiçoei desde o primeiro momento.
Vão descansados que a Rita fica bem. Agradeço-lhes imenso por confiarem em mim
e aceitarem a minha proposta. Vai fazer bem a todos, principalmente à Rita,
viver esta experiência.”
Os meus pais entraram no comboio emocionados e nós
voltamos para casa. Durante o trajeto, agradeci imenso ao Presidente, por ter
conseguido convencer os meus pais a me deixarem ficar e que não iria ficar
desiludido com a proposta que me fez. Já na sua casa, a empregada preparava o
jantar e eu preguntei se queria ajuda a colocar a mesa. Disse-me que não era
preciso, pois ela era a empregada. Então questionei se poderia ir tomar banho
antes do jantar, disse que sim. Perguntou-me se precisava de ajuda, eu respondi
que não, só queria que me fosse explicar e dizer aonde estavam algumas coisas
na casa de banho. Foi comigo, eu preguntei se podia colocar uma toalha pequena
no prole-banho para não escorregar.
No final, a empregada disse que ia arrumar a casa de
banho, e eu disse: “Arrumar o quê? Eu já arrumei tudo.”
O Presidente e a empregada ficaram espantados e
questionaram o porquê de ter arrumado, já que não era a minha função.
Eu interrompi: “Mas eu estou habituada a arrumar
tudo no final do banho, é só pendurar a toalha, que dá para outra vez, e dobrar
a minha roupa. Não me custa nada.”
Nisto, a minha mãe liga-me a dizer que tinham
chegado a Barcelos, contei-lhe que já tinha tomado balho, que iria jantar e
depois lhe ligaria novamente.
Jantámos, de seguida vimos televisão e conversámos
muito. Seguidamente, fui para o quarto tentar adormecer, mas como não
conseguia, fui espreitar à sala se o Presidente ainda estava acordado, só que
ele não se encontrava lá. Ao passar pela porta do seu quarto, o Presidente
estava sentado na cama a ler, viu-me e chamou por mim. Preguntou-me o que se
passava e se precisava de alguma coisa. Disse-lhe que não precisava de nada, só
que não conseguia dormir. Então ele mandou-me entrar e deitar-me ao seu lado,
conversámos um pouco e nisto adormeci.
De manhã acordei e não sabia aonde estava. Tentei
levantar-me, só que o Presidente acordou e espreguiçou-se, olhou para mim,
deu-me bom dia e perguntou-me se dormi bem. Nisto, a empregada ouviu-nos e veio
ao quarto, preguntou porque eu estava ali e eu expliquei-lhe. Esta preguntou-me
se estava feliz, eu respondi que estava muito feliz e comecei a saltar em cima
da cama com tanto felicidade. Nisto, o Presidente questionou: “O que se passa?
Estás a saltar porquê?”
Respondi: “Não se passa nada. Estou muito feliz,
salto de felicidade.”
Fui para o meu quarto vestir-me e arranjar-me, e fui
tomar o pequeno-almoço. No fim, liguei para os meus pais a contar tudo e que
tinha adormecido.
De seguida, o Presidente convidou-me para ir à
marginal ver a praia e o mar. Fomos a pé só que todas as pessoas conheciam o
Presidente, cumprimentavam-no e preguntavam-lhe quem eu era. Ele respondia que era
sua sobrinha e que vivia com ele. Ao ouvir isto, ria-me imenso e quando as
pessoas “viravam costas” chamava-o de tio. Durante a tarde ficámos a conversar
e conheci a sua filha, já que o seu filho se encontra no Brasil.
No dia seguinte, fui com o Presidente e com o seu motorista
conhecer o Palácio de Belém e pessoas que lá trabalhavam. Nessa tarde, ele
tinha compromissos presidenciais e fiquei na sua casa com a Célia, a empregada.
Foi assim os outros dias, no fim de jantar víamos
televisão, íamos ao computador e conversávamos.
Na sexta-feira, era o dia de vir para Barcelos e
decidir se queria continuar a viver e trabalhar em Lisboa – o Presidente
decidiu acompanhar-me e passar o fim-de-semana na minha terra.
Durante a viagem o Presidente preguntou-me: “Rita gostaste
desta semana em Lisboa? Que balanço fazes?”
Respondi: “Gostei muito, trataram-me muito bem, o
senhor e a Célia. Se fosse por mim ficaria consigo, mas agora depende dos meus
pais.”
Ele questionou: “Ainda bem que gostastes, eu também
gostei muito de te ter na minha casa. Gostava que os teus pais te deixassem
vires viver comigo. Vou tentar convencê-los para durante a semana vires viver e
trabalhar comigo, e durante o fim-de-semana vens para a beira dos teus pais, se
quiseres.”
Eu preguntei: “E como venho ao fim-de-semana para
Barcelos?”
Ele respondeu: “Eu trago-te ou o meu taxista, que é
de confiança. Ou até vens de comboio com a Célia.”
A viagem demorou quarto horas – chegamos a minha
casa às 21h. Os meus pais já estavam em casa à nossa espera para jantar.
Durante o jantar falamos de como tinha corrido a
semana e se tinha gostado. Disse que adorei e que gostava de ir mesmo viver e
trabalhar com ele.
Os meus pais não gostaram muito da ideia – pensavam
que eu ia uma semana e não iria gostar de estar longe de casa – mas o
Presidente falou com eles e convenceu-os.
No domingo fiz a mala com as minhas coisas e contei
á minha família – despedi-me por uma semana – já que vinha aos fins-de-semana.
Ao fim da tarde, fizemos a viagem para Cascais. Na despedida, a minha mãe
emocionou-se, no entanto, o meu pai estava a trabalhar e decidimos passar na pastelaria
para me despedir dele.
Quando chegamos a sua casa, a empregada tinha o
jantar pronto. Jantamos e depois fui arrumar a mala e tomar banho, pois no dia
seguinte iria trabalhar – o primeiro dia de trabalho.
No dia seguinte, acordei às 8h da manhã, vesti-me,
tomei o pequeno-almoço e saímos de casa, em direção ao Palácio de Belém.
No Palácio, fui recebida com carinho e simpatia. Acompanharam-me
até ao local onde iria trabalhar e começaram a explicar-me algumas coisas. O
Presidente deixou-me – foi para o seu local de trabalho – mas antes
preguntou-me: “Ficas bem, Rita? Posso ir trabalhar? Na hora do almoço venho
buscar-te.”
Eu respondi: “Pode ir, eu fico bem. Se precisar de
si ligo. Até já.”
Uma funcionária ensinou-me e explicou-me o que tinha
que fazer. Quando tinha dúvidas preguntava-lhe, pois ela estava a trabalhar ao
meu lado.
No final do dia, durante o trajeto para casa o
Presidente preguntou-me se tinha gostado do primeiro dia de trabalho. Eu
respondi que tinha gostado muito e que as colegas eram simpáticas e atenciosas.
Chegámos a casa, jantámos e conversámos enquanto
víamos televisão até à hora de dormir. Assim foi, nos outros dias.
Aos fins-de-semana vinha a Barcelos e quando o
Presidente podia vinha também – ficava na minha casa e íamos tomar o pequeno-almoço
à pastelaria dos meus pais.
Este foi o meu sonho, um pouco estranho, mas espero
que tenham gostado!
1 comentário:
Cá estou de novo Rita e adorei o teu sonho ...e quem sabe ...se escrevesses mesmo ao sr Presidente e lhe falasses de ti, de tudo o que estudaste e de como gostarias de concretizar todo esse esforço num trabalho real?
Seria difícil deslocares-te para Lisboa e seria um desassossego para os teus pais (os pais nunca dão conta que os filhos cresceram ;) ...)
Faz isso. Escreve uma carta sucinta, pede ajuda a quem entenderes e se entenderes e AVANÇA!!!!!!!
Muitos beijinhos
Zita
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