No dia 25 de Novembro fui ao Multiusos de Guimarães ver um concerto da grande fadista Mariza. Nesse dia, existia o blak friday propriamente dito “sexta-feira negra”. Muitas pessoas foram para o shopping fazer compras de Natal, mas eu e os meus pais fomos ver o concerto da Mariza - Mundo. Há muito tempo que já tinha comprado os bilhetes e ofereci-os aos meus pais quando estes fizeram anos de casados, em Julho.
Eu já gostava de ouvir as músicas da fadista Mariza, mas gostei ainda mais quando deu o programa “Got Talent”, na RTP1. Gostei da sua forma humana e generosa para com os concorrentes e colegas.
Um dia, ganhei coragem e mandei-lhe uma mensagem para o facebook, na espetativa que era mais uma mensagem que não iria obter resposta, mas enganei-me. Passado algumas horas, obtive resposta por parte da Mariza, e a partir daí trocamos mensagens uma com a outra. Disse-lhe que iria ao seu concerto, em Guimarães, e se podia conhece-la. Respondeu-me que também gostava de me conhecer, mas não dependia ela, tinha que pedir a um dos seguranças ou responsáveis.
No dia do concerto, os meus pais não tinham muita vontade de ir, pois era um pouco longe e no dia seguinte trabalhavam.
Quando a Mariza entrou em palco e começou a cantar, deu-me um arrepio e uma emoção. Também, durante o concerto, quando cantou as musicas: “A chuva molhava-me o rosto”; “O Melhor de Mim”; “O Tempo não pára”; “Rosa branca”; “Ó gente da minha Terra”… senti uma gigante emoção e arrepio. A fadista Mariza, enquanto pessoa e cantora emociona-me e arrepia-me bastante.
Durante o concerto, vi uma alegria e um entusiasmo na cara da minha mãe, e perguntei:
- “Estás a gostar?”, ao que ela me respondeu:
-“Estou a adorar.”
Confesso-vos que o concerto foi um espetáculo fabuloso, adorei. A Mariza proporciona um ambiente bom e magnífico, canta, dança, diz brincadeiras, mete-se com o público, vai cantar para o meio dele, entre outras coisas fantásticas.
Quando estava no final, a Mariza abandonou o palco, todo o publico se levantou e começou a bater com os pés no chão, como forma de “não queremos que vás embora, queremos mais”. Era um barulho ensurdecedor e arrepiante. Na última canção, pediu ao público para se pôr de pé, dançarem, cantarem e saltarem com ela. Até eu, como sabem tenho dificuldades, levantei-me, dancei, cantei e saltei. Foi um concerto em que me diverti muito e adorei.
No fim do concerto, fomos ter com um segurança, a ver se podia estar com a Mariza, ele disse-nos para nos dirigirmos ao piso de baixo e pedir na receção. Assim foi, questionamos um dos seguranças, este foi lá dentro ver se a Mariza podia receber-me. Quando veio para fora, disse-nos que não sabia, se me recebia, mas se quiséssemos aguardar um pouco, podíamos ter sorte. Havia à nossa beira, um grupo de pessoas à espera de um autógrafo. Decidimos esperar um pouco, de seguida, o segurança disse:
- “Quem quiser um autógrafo tem que sair desta porta e entrar na porta ao lado.”
Um responsável do evento, que me abriu a porta do primeiro andar (em vez de entrarmos pela porta principal, entramos pela porta do primeiro andar, que dá acesso às bancadas, porque estacionamos o carro no parque ao lado do multiusos e não sabíamos que tinha degraus para a porta principal, então pedimos para abrir a porta de cima, esperamos um pouco, de seguida veio esse responsável abrir a porta e acompanhou-nos), viu-me e disse para ir por dento. Seguimos ate á parte onde a Mariza estava (com isto tudo, passamos à frente do grupo de pessoas que estavam ao nosso lado, mas já se encontravam lá algumas pessoas, eu não fui a primeira, o que é pena).
Quando chegou a minha vez, entramos e a Mariza baixou-se (pois é alta e eu estava na cadeira-de-rodas, onde fico baixa) e perguntou-me:
- “Como te chamas?”
Respondi:
-“Rita.”
Perguntou-me:
- “Rita, gostaste do concerto?”
Respondi-lhe:
- “Adorei.”
Autografou o meu bilhete, onde escreveu “Para a Rita com carinho, Mariza”. Durante o autógrafo eu disse:
- “Sou a Rita Silva do facebook.”
A Mariza naquele momento estava a escrever o autógrafo, parou e olhou para mim e disse:
- “Ah, tu é que és a Rita que falas comigo.”
Penso que a Mariza me reconheceu. De seguida, levantou-se e disse:
- “Vamos tirar uma foto?”
Questionou a minha mãe, dizendo para virar a cadeira-de-rodas ao contrário para a fotografia. A minha mãe tirou a fotografia e no fim a Mariza pediu para a minha mãe juntar-se a nós. Um senhor que estava com a Mariza, talvez o seu agente ou amigo, tirou-nos a fotografia. De seguida, a minha mãe perguntou-lhe se podia lhe dar um beijo, e deu. Eu não tive coragem para perguntar-lhe, mas confesso que me apetecia dar-lhe um beijo e um abraço, fica para uma próxima, pois espero ir assistir a mais concertos e estar pessoalmente com a Mariza.
A minha mãe, na saída, disse á Mariza:
- “All the best.” (Tudo de bom)
O meu pai não entrou, pois era eu que a queria conhecer.
Quando estávamos à espera que o meu pai nos ligasse para virmos embora (pois tinha ido buscar o carro para a entrada, porque estava longe), vi os músicos a passar por mim, pois iam embora. No momento em que estávamos, eu e a minha mãe, a ir ao encontro do carro, eu questionei, novamente, a minha mãe:
- “Então mãe, gostaste do concerto? Valeu a pena vir?”
Respondeu-me:
- “Gostei muito. Valeu a pena vir, foi fantástico. Obrigada filha pelo momento, se não fosses tu não vinha. Quando houver outro concerto da Mariza, aqui no norte, vamos novamente. Pois foi fabuloso.”
Eu acrescentei:
- “Ok. Que fixe, ainda bem que gostaste. Assim, tenho alguém que me leve e que alinhe para novos concertos. Amo-te muito, Mãe.”
No dia seguinte, sábado, mandei uma mensagem à Mariza, pelo facebook, a agradecer-lhe pelo momento de alegria que me proporcionou. Adorei tê-la conhecido pessoalmente e que, tal vez, iriamos estar presentes nos seus concertos mais vezes. Agradeceu-me por ter ido ao seu concerto e que gostou muito de me ter conhecido.
Quando publicar este texto no meu blog e na minha página do facebook (“Vencer com a Rita”), irei mandar uma mensagem á Mariza a divulgar que escrevi um texto sobre o que o seu concerto me proporcionou, e também, para me conhecer melhor e a minha história de vida.
Resumidamente, quero agradecer aos meus pais por me terem levado, se não fossem eles eu não iria, e agradecer a Mariza pela noite fantástica e magnifica que me proporcionou e pela sua simpatia e humildade com que me recebeu.
“Mariza, és a melhor fadista do Mundo e tens um coração gigante. Muito Obrigada.”
Até breve, Mariza!
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